Estudo revela que uma vida social ativa pode reduzir o risco de demência
Estudo revela que uma vida social ativa pode reduzir o risco de demência
Estudo revela que uma vida social ativa pode reduzir o risco de demência
Feb 4, 2025
Feb 4, 2025
Feb 4, 2025
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Imagem ilustrativa. Crédito: Getty Images via Canva.
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Manter uma vida social ativa pode reduzir o risco de demência em 38%, segundo um novo estudo. Descubra como a interação social protege o cérebro.
Manter uma vida social ativa pode reduzir o risco de demência em 38%, segundo um novo estudo. Descubra como a interação social protege o cérebro.
Manter uma vida social ativa pode reduzir o risco de demência em 38%, segundo um novo estudo. Descubra como a interação social protege o cérebro.
Um estudo conduzido pelo Rush University Medical Center acompanhou 1.923 idosos, com uma idade média de 80 anos, no âmbito do Rush Memory and Aging Project, uma investigação de longo prazo sobre o envelhecimento. Durante o estudo, os participantes passaram por avaliações anuais, que incluíram o historial médico, testes cognitivos e questionários sobre as suas interacções sociais.
Após cinco anos de monitorização, os investigadores verificaram que 545 indivíduos desenvolveram demência, enquanto 695 apresentaram comprometimento cognitivo leve (MCI, na sigla em inglês).
Principais descobertas
Os resultados indicaram que os idosos menos sociáveis foram diagnosticados com demência, em média, cinco anos antes daqueles que mantinham uma vida social ativa. A falta de interacções parece acelerar o declínio cognitivo, tornando o cérebro mais suscetível ao desenvolvimento da doença.
Para além disso, os participantes que se envolviam com maior frequência em atividades sociais apresentaram um risco 38% inferior de desenvolver demência e um risco 21% inferior de apresentar comprometimento cognitivo leve (MCI). Estes achados sugerem que a socialização pode desempenhar um papel protetor significativo para a saúde cerebral.
Porque é que a vida social protege o cérebro?
A interacção social fortalece as ligações neuronais, aumentando a resiliência do cérebro face ao envelhecimento. Atividades que envolvem diálogos, decisões estratégicas e jogos estimulam funções cognitivas essenciais, ajudando a preservar a memória e o raciocínio. Durante as interacções, são ativadas áreas cerebrais associadas à cognição, o que pode retardar a deterioração mental.
Impactos e benefícios potenciais
Retrasar a progressão da demência em cinco anos pode resultar num aumento de até três anos na esperança de vida. Este impacto reforça a importância de hábitos que estimulem o cérebro e promovam a interacção social.
Para além dos benefícios individuais, um maior envolvimento social entre os idosos poderá gerar uma redução de 40% nos custos médicos associados à demência ao longo das próximas três décadas, representando uma poupança de até 500.000 dólares por pessoa que evite o desenvolvimento da doença.
Face a estes achados, estimular a convivência social nas comunidades pode ser uma estratégia eficaz de saúde pública na prevenção da demência. Iniciativas que promovam atividades coletivas e o fortalecimento dos laços sociais podem desempenhar um papel essencial na preservação da cognição na terceira idade.
Limitações e perspetivas para futuras investigações
Embora o estudo tenha identificado uma relação significativa entre uma vida social ativa e um menor risco de demência, não estabelece uma relação de causa e efeito. São necessários estudos controlados de longo prazo para avaliar se intervenções sociais específicas podem, de facto, prevenir ou retardar a doença.
—
Saiba tudo sobre este estudo e as suas implicações no artigo original da Rush University.
Um estudo conduzido pelo Rush University Medical Center acompanhou 1.923 idosos, com uma idade média de 80 anos, no âmbito do Rush Memory and Aging Project, uma investigação de longo prazo sobre o envelhecimento. Durante o estudo, os participantes passaram por avaliações anuais, que incluíram o historial médico, testes cognitivos e questionários sobre as suas interacções sociais.
Após cinco anos de monitorização, os investigadores verificaram que 545 indivíduos desenvolveram demência, enquanto 695 apresentaram comprometimento cognitivo leve (MCI, na sigla em inglês).
Principais descobertas
Os resultados indicaram que os idosos menos sociáveis foram diagnosticados com demência, em média, cinco anos antes daqueles que mantinham uma vida social ativa. A falta de interacções parece acelerar o declínio cognitivo, tornando o cérebro mais suscetível ao desenvolvimento da doença.
Para além disso, os participantes que se envolviam com maior frequência em atividades sociais apresentaram um risco 38% inferior de desenvolver demência e um risco 21% inferior de apresentar comprometimento cognitivo leve (MCI). Estes achados sugerem que a socialização pode desempenhar um papel protetor significativo para a saúde cerebral.
Porque é que a vida social protege o cérebro?
A interacção social fortalece as ligações neuronais, aumentando a resiliência do cérebro face ao envelhecimento. Atividades que envolvem diálogos, decisões estratégicas e jogos estimulam funções cognitivas essenciais, ajudando a preservar a memória e o raciocínio. Durante as interacções, são ativadas áreas cerebrais associadas à cognição, o que pode retardar a deterioração mental.
Impactos e benefícios potenciais
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Para além dos benefícios individuais, um maior envolvimento social entre os idosos poderá gerar uma redução de 40% nos custos médicos associados à demência ao longo das próximas três décadas, representando uma poupança de até 500.000 dólares por pessoa que evite o desenvolvimento da doença.
Face a estes achados, estimular a convivência social nas comunidades pode ser uma estratégia eficaz de saúde pública na prevenção da demência. Iniciativas que promovam atividades coletivas e o fortalecimento dos laços sociais podem desempenhar um papel essencial na preservação da cognição na terceira idade.
Limitações e perspetivas para futuras investigações
Embora o estudo tenha identificado uma relação significativa entre uma vida social ativa e um menor risco de demência, não estabelece uma relação de causa e efeito. São necessários estudos controlados de longo prazo para avaliar se intervenções sociais específicas podem, de facto, prevenir ou retardar a doença.
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Saiba tudo sobre este estudo e as suas implicações no artigo original da Rush University.
Um estudo conduzido pelo Rush University Medical Center acompanhou 1.923 idosos, com uma idade média de 80 anos, no âmbito do Rush Memory and Aging Project, uma investigação de longo prazo sobre o envelhecimento. Durante o estudo, os participantes passaram por avaliações anuais, que incluíram o historial médico, testes cognitivos e questionários sobre as suas interacções sociais.
Após cinco anos de monitorização, os investigadores verificaram que 545 indivíduos desenvolveram demência, enquanto 695 apresentaram comprometimento cognitivo leve (MCI, na sigla em inglês).
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Os resultados indicaram que os idosos menos sociáveis foram diagnosticados com demência, em média, cinco anos antes daqueles que mantinham uma vida social ativa. A falta de interacções parece acelerar o declínio cognitivo, tornando o cérebro mais suscetível ao desenvolvimento da doença.
Para além disso, os participantes que se envolviam com maior frequência em atividades sociais apresentaram um risco 38% inferior de desenvolver demência e um risco 21% inferior de apresentar comprometimento cognitivo leve (MCI). Estes achados sugerem que a socialização pode desempenhar um papel protetor significativo para a saúde cerebral.
Porque é que a vida social protege o cérebro?
A interacção social fortalece as ligações neuronais, aumentando a resiliência do cérebro face ao envelhecimento. Atividades que envolvem diálogos, decisões estratégicas e jogos estimulam funções cognitivas essenciais, ajudando a preservar a memória e o raciocínio. Durante as interacções, são ativadas áreas cerebrais associadas à cognição, o que pode retardar a deterioração mental.
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Para além dos benefícios individuais, um maior envolvimento social entre os idosos poderá gerar uma redução de 40% nos custos médicos associados à demência ao longo das próximas três décadas, representando uma poupança de até 500.000 dólares por pessoa que evite o desenvolvimento da doença.
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