Nascimentos na UE Caem para Menos de 4 Milhões pela Primeira Vez desde 1960

Nascimentos na UE Caem para Menos de 4 Milhões pela Primeira Vez desde 1960

Nascimentos na UE Caem para Menos de 4 Milhões pela Primeira Vez desde 1960

Oct 11, 2024

Oct 11, 2024

Oct 11, 2024

Imagem ilustrativa via Canva.

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A crise de fertilidade aprofunda-se com variações significativas entre os países, destacando desafios demográficos e económicos para a região.

A crise de fertilidade aprofunda-se com variações significativas entre os países, destacando desafios demográficos e económicos para a região.

A crise de fertilidade aprofunda-se com variações significativas entre os países, destacando desafios demográficos e económicos para a região.

Em 2022, pela primeira vez desde 1960, o número de nascimentos vivos na União Europeia caiu abaixo dos 4 milhões, com apenas 3,88 milhões de nascimentos registados. Este número representa uma queda acentuada em relação aos 5,1 milhões de nascimentos em 1990, refletindo a contínua crise de fertilidade que afeta a região.

França Lidera em Taxa de Fertilidade; Malta Regista a Mais Baixa

As taxas de fertilidade variam significativamente entre os países da UE. A França lidera o bloco, com uma taxa de fertilidade de 1,79 nascimentos por mulher, enquanto Malta registou a taxa mais baixa, com apenas 1,08. Outros países com taxas preocupantemente baixas incluem Espanha (1,16), Itália (1,24) e Grécia (1,32). Todas estas cifras estão muito abaixo da taxa de reposição populacional de 2,1, necessária para manter uma população estável sem migração.

Tendência de Queda ao Longo de Décadas

A taxa de fertilidade da UE tem caído continuamente ao longo das décadas, com apenas breves sinais de recuperação. Em 1970, a UE atingiu o seu pico de fertilidade, com 2,35 nascimentos por mulher. No entanto, em 1998, esse número despencou para 1,4, o nível mais baixo já registado. Embora tenha havido uma ligeira recuperação, atingindo 1,57 em 2016, a taxa voltou a cair para 1,46 em 2022.

Variações Regionais e Impactos do Declínio

Entre 2002 e 2022, 13 países da UE viram as suas taxas de fertilidade diminuir. Irlanda e Finlândia apresentaram as maiores quedas, com uma redução de mais de 0,4 pontos. Por outro lado, países como República Checa, Roménia e Bulgária tiveram aumentos significativos, com crescimentos superiores a 35%. No geral, a fertilidade na UE manteve-se relativamente estável, com um ligeiro aumento de 2% nas últimas duas décadas.

Europa Entre as Menores Taxas de Fertilidade Globais

Em 2021, a UE registou uma taxa de fertilidade de 1,52, uma das mais baixas do mundo, superada apenas por regiões como o Leste Asiático e o Pacífico, com 1,49. Em contraste, a África Ocidental e Central continua a apresentar as maiores taxas de fertilidade, com uma média global de 2,27 nascimentos por mulher, bem acima da média europeia.

Crise de Fertilidade: Um Fenómeno Global

Embora a crise de fertilidade seja especialmente severa na UE, o declínio das taxas de natalidade é um fenómeno global. Enquanto a África apresenta um declínio mais lento, regiões como a América do Norte, o Mundo Árabe e o Norte de África ainda mantêm taxas de natalidade mais altas do que a Europa. Mesmo assim, a queda contínua das taxas de natalidade na Europa gera preocupações sobre o futuro demográfico e económico do continente.

A acentuada diminuição nos nascimentos na UE reforça a necessidade urgente de políticas que incentivem a natalidade e abordem os fatores socioeconómicos por detrás deste declínio.

Descubra mais sobre as dramáticas mudanças nas taxas de natalidade na União Europeia e as suas implicações para o futuro. Leia o artigo completo aqui.


Em 2022, pela primeira vez desde 1960, o número de nascimentos vivos na União Europeia caiu abaixo dos 4 milhões, com apenas 3,88 milhões de nascimentos registados. Este número representa uma queda acentuada em relação aos 5,1 milhões de nascimentos em 1990, refletindo a contínua crise de fertilidade que afeta a região.

França Lidera em Taxa de Fertilidade; Malta Regista a Mais Baixa

As taxas de fertilidade variam significativamente entre os países da UE. A França lidera o bloco, com uma taxa de fertilidade de 1,79 nascimentos por mulher, enquanto Malta registou a taxa mais baixa, com apenas 1,08. Outros países com taxas preocupantemente baixas incluem Espanha (1,16), Itália (1,24) e Grécia (1,32). Todas estas cifras estão muito abaixo da taxa de reposição populacional de 2,1, necessária para manter uma população estável sem migração.

Tendência de Queda ao Longo de Décadas

A taxa de fertilidade da UE tem caído continuamente ao longo das décadas, com apenas breves sinais de recuperação. Em 1970, a UE atingiu o seu pico de fertilidade, com 2,35 nascimentos por mulher. No entanto, em 1998, esse número despencou para 1,4, o nível mais baixo já registado. Embora tenha havido uma ligeira recuperação, atingindo 1,57 em 2016, a taxa voltou a cair para 1,46 em 2022.

Variações Regionais e Impactos do Declínio

Entre 2002 e 2022, 13 países da UE viram as suas taxas de fertilidade diminuir. Irlanda e Finlândia apresentaram as maiores quedas, com uma redução de mais de 0,4 pontos. Por outro lado, países como República Checa, Roménia e Bulgária tiveram aumentos significativos, com crescimentos superiores a 35%. No geral, a fertilidade na UE manteve-se relativamente estável, com um ligeiro aumento de 2% nas últimas duas décadas.

Europa Entre as Menores Taxas de Fertilidade Globais

Em 2021, a UE registou uma taxa de fertilidade de 1,52, uma das mais baixas do mundo, superada apenas por regiões como o Leste Asiático e o Pacífico, com 1,49. Em contraste, a África Ocidental e Central continua a apresentar as maiores taxas de fertilidade, com uma média global de 2,27 nascimentos por mulher, bem acima da média europeia.

Crise de Fertilidade: Um Fenómeno Global

Embora a crise de fertilidade seja especialmente severa na UE, o declínio das taxas de natalidade é um fenómeno global. Enquanto a África apresenta um declínio mais lento, regiões como a América do Norte, o Mundo Árabe e o Norte de África ainda mantêm taxas de natalidade mais altas do que a Europa. Mesmo assim, a queda contínua das taxas de natalidade na Europa gera preocupações sobre o futuro demográfico e económico do continente.

A acentuada diminuição nos nascimentos na UE reforça a necessidade urgente de políticas que incentivem a natalidade e abordem os fatores socioeconómicos por detrás deste declínio.

Descubra mais sobre as dramáticas mudanças nas taxas de natalidade na União Europeia e as suas implicações para o futuro. Leia o artigo completo aqui.


Em 2022, pela primeira vez desde 1960, o número de nascimentos vivos na União Europeia caiu abaixo dos 4 milhões, com apenas 3,88 milhões de nascimentos registados. Este número representa uma queda acentuada em relação aos 5,1 milhões de nascimentos em 1990, refletindo a contínua crise de fertilidade que afeta a região.

França Lidera em Taxa de Fertilidade; Malta Regista a Mais Baixa

As taxas de fertilidade variam significativamente entre os países da UE. A França lidera o bloco, com uma taxa de fertilidade de 1,79 nascimentos por mulher, enquanto Malta registou a taxa mais baixa, com apenas 1,08. Outros países com taxas preocupantemente baixas incluem Espanha (1,16), Itália (1,24) e Grécia (1,32). Todas estas cifras estão muito abaixo da taxa de reposição populacional de 2,1, necessária para manter uma população estável sem migração.

Tendência de Queda ao Longo de Décadas

A taxa de fertilidade da UE tem caído continuamente ao longo das décadas, com apenas breves sinais de recuperação. Em 1970, a UE atingiu o seu pico de fertilidade, com 2,35 nascimentos por mulher. No entanto, em 1998, esse número despencou para 1,4, o nível mais baixo já registado. Embora tenha havido uma ligeira recuperação, atingindo 1,57 em 2016, a taxa voltou a cair para 1,46 em 2022.

Variações Regionais e Impactos do Declínio

Entre 2002 e 2022, 13 países da UE viram as suas taxas de fertilidade diminuir. Irlanda e Finlândia apresentaram as maiores quedas, com uma redução de mais de 0,4 pontos. Por outro lado, países como República Checa, Roménia e Bulgária tiveram aumentos significativos, com crescimentos superiores a 35%. No geral, a fertilidade na UE manteve-se relativamente estável, com um ligeiro aumento de 2% nas últimas duas décadas.

Europa Entre as Menores Taxas de Fertilidade Globais

Em 2021, a UE registou uma taxa de fertilidade de 1,52, uma das mais baixas do mundo, superada apenas por regiões como o Leste Asiático e o Pacífico, com 1,49. Em contraste, a África Ocidental e Central continua a apresentar as maiores taxas de fertilidade, com uma média global de 2,27 nascimentos por mulher, bem acima da média europeia.

Crise de Fertilidade: Um Fenómeno Global

Embora a crise de fertilidade seja especialmente severa na UE, o declínio das taxas de natalidade é um fenómeno global. Enquanto a África apresenta um declínio mais lento, regiões como a América do Norte, o Mundo Árabe e o Norte de África ainda mantêm taxas de natalidade mais altas do que a Europa. Mesmo assim, a queda contínua das taxas de natalidade na Europa gera preocupações sobre o futuro demográfico e económico do continente.

A acentuada diminuição nos nascimentos na UE reforça a necessidade urgente de políticas que incentivem a natalidade e abordem os fatores socioeconómicos por detrás deste declínio.

Descubra mais sobre as dramáticas mudanças nas taxas de natalidade na União Europeia e as suas implicações para o futuro. Leia o artigo completo aqui.


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