Microplásticos são detectados em fluido ovariano: o que isso significa para a fertilidade humana?
Microplásticos são detectados em fluido ovariano: o que isso significa para a fertilidade humana?
Microplásticos são detectados em fluido ovariano: o que isso significa para a fertilidade humana?
Apr 21, 2025
Apr 21, 2025
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Imagem ilustrativa. Crédito: Pavel Danilyuk, Pexels via Canva.
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Pela primeira vez, cientistas identificaram microplásticos no fluido ovariano humano. Entenda os possíveis impactos na fertilidade e como reduzir sua exposição a essas partículas.
Pela primeira vez, cientistas identificaram microplásticos no fluido ovariano humano. Entenda os possíveis impactos na fertilidade e como reduzir sua exposição a essas partículas.
Pela primeira vez, cientistas identificaram microplásticos no fluido ovariano humano. Entenda os possíveis impactos na fertilidade e como reduzir sua exposição a essas partículas.
Pesquisadores italianos fizeram uma descoberta alarmante: pela primeira vez, microplásticos foram encontrados no fluido folicular ovariano humano. O estudo, conduzido em Salerno com 18 mulheres em tratamento de fertilidade, detectou essas partículas sintéticas em 14 das 18 amostras analisadas.
Esse achado representa um marco na compreensão dos efeitos da poluição plástica sobre a saúde reprodutiva feminina.
A importância do fluido folicular
O fluido folicular tem papel essencial no processo reprodutivo, pois envolve e nutre os óvulos durante sua maturação. Ele fornece nutrientes e sinais bioquímicos que favorecem uma fertilização bem-sucedida. A presença de microplásticos nesse ambiente delicado pode prejudicar a qualidade dos óvulos e comprometer a fecundação.
Microplásticos: perigos invisíveis
Essas partículas minúsculas, com menos de 5 milímetros, podem conter até 16 mil substâncias químicas — muitas delas nocivas à saúde humana. Entre os compostos mais preocupantes estão os PFAS (conhecidos como “substâncias eternas”), bisfenóis como o BPA, e ftalatos. Eles têm sido associados a câncer, neurotoxicidade, distúrbios hormonais e problemas de fertilidade.
Além disso, os microplásticos são suficientemente pequenos para atravessar barreiras biológicas, como a placenta e até mesmo o cérebro.
O que mais se sabe até agora
Essa pesquisa integra um projeto mais amplo liderado pelo médico e pesquisador Luigi Montano, que já identificou microplásticos em outras amostras humanas, como urina e sêmen. Estudos com animais reforçam os alertas: em camundongos, os microplásticos causaram danos ao tecido ovariano, reduziram a qualidade dos óvulos e provocaram disfunções ovarianas.
Esses achados sustentam a hipótese de que a concentração dessas partículas no corpo pode estar diretamente relacionada à redução da fertilidade.
O que dizem os especialistas
O professor Xiaozhong Yu, da Universidade do Novo México, considera a descoberta "muito importante", mas destaca a necessidade de estudos mais amplos. Ele defende a investigação dos níveis de exposição humana e seus efeitos a longo prazo na saúde reprodutiva.
Pesquisadores também estão avaliando formas de mitigar os impactos por meio de mudanças no estilo de vida e na alimentação.
Como reduzir a exposição a microplásticos
Algumas medidas simples podem reduzir significativamente a exposição aos microplásticos no cotidiano. Evite aquecer alimentos em recipientes plásticos ou armazenar comidas e bebidas quentes nesse tipo de material, pois o calor favorece a liberação de partículas. Prefira utensílios feitos de vidro, aço inoxidável ou madeira, que são opções mais seguras e duráveis.
Também é recomendável evitar copos descartáveis de papel com revestimento plástico, que podem liberar trilhões de partículas quando em contato com líquidos quentes, assim como os sacos de chá plásticos, conhecidos por liberarem bilhões de microplásticos na infusão.
Além disso, optar por alimentos orgânicos pode ajudar a reduzir a ingestão dessas partículas, já que alguns pesticidas convencionais também contêm microplásticos em sua composição.
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Quer saber mais sobre o impacto dessa descoberta e os riscos envolvidos? Leia o artigo completo da The Guardian.
Pesquisadores italianos fizeram uma descoberta alarmante: pela primeira vez, microplásticos foram encontrados no fluido folicular ovariano humano. O estudo, conduzido em Salerno com 18 mulheres em tratamento de fertilidade, detectou essas partículas sintéticas em 14 das 18 amostras analisadas.
Esse achado representa um marco na compreensão dos efeitos da poluição plástica sobre a saúde reprodutiva feminina.
A importância do fluido folicular
O fluido folicular tem papel essencial no processo reprodutivo, pois envolve e nutre os óvulos durante sua maturação. Ele fornece nutrientes e sinais bioquímicos que favorecem uma fertilização bem-sucedida. A presença de microplásticos nesse ambiente delicado pode prejudicar a qualidade dos óvulos e comprometer a fecundação.
Microplásticos: perigos invisíveis
Essas partículas minúsculas, com menos de 5 milímetros, podem conter até 16 mil substâncias químicas — muitas delas nocivas à saúde humana. Entre os compostos mais preocupantes estão os PFAS (conhecidos como “substâncias eternas”), bisfenóis como o BPA, e ftalatos. Eles têm sido associados a câncer, neurotoxicidade, distúrbios hormonais e problemas de fertilidade.
Além disso, os microplásticos são suficientemente pequenos para atravessar barreiras biológicas, como a placenta e até mesmo o cérebro.
O que mais se sabe até agora
Essa pesquisa integra um projeto mais amplo liderado pelo médico e pesquisador Luigi Montano, que já identificou microplásticos em outras amostras humanas, como urina e sêmen. Estudos com animais reforçam os alertas: em camundongos, os microplásticos causaram danos ao tecido ovariano, reduziram a qualidade dos óvulos e provocaram disfunções ovarianas.
Esses achados sustentam a hipótese de que a concentração dessas partículas no corpo pode estar diretamente relacionada à redução da fertilidade.
O que dizem os especialistas
O professor Xiaozhong Yu, da Universidade do Novo México, considera a descoberta "muito importante", mas destaca a necessidade de estudos mais amplos. Ele defende a investigação dos níveis de exposição humana e seus efeitos a longo prazo na saúde reprodutiva.
Pesquisadores também estão avaliando formas de mitigar os impactos por meio de mudanças no estilo de vida e na alimentação.
Como reduzir a exposição a microplásticos
Algumas medidas simples podem reduzir significativamente a exposição aos microplásticos no cotidiano. Evite aquecer alimentos em recipientes plásticos ou armazenar comidas e bebidas quentes nesse tipo de material, pois o calor favorece a liberação de partículas. Prefira utensílios feitos de vidro, aço inoxidável ou madeira, que são opções mais seguras e duráveis.
Também é recomendável evitar copos descartáveis de papel com revestimento plástico, que podem liberar trilhões de partículas quando em contato com líquidos quentes, assim como os sacos de chá plásticos, conhecidos por liberarem bilhões de microplásticos na infusão.
Além disso, optar por alimentos orgânicos pode ajudar a reduzir a ingestão dessas partículas, já que alguns pesticidas convencionais também contêm microplásticos em sua composição.
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Quer saber mais sobre o impacto dessa descoberta e os riscos envolvidos? Leia o artigo completo da The Guardian.
Pesquisadores italianos fizeram uma descoberta alarmante: pela primeira vez, microplásticos foram encontrados no fluido folicular ovariano humano. O estudo, conduzido em Salerno com 18 mulheres em tratamento de fertilidade, detectou essas partículas sintéticas em 14 das 18 amostras analisadas.
Esse achado representa um marco na compreensão dos efeitos da poluição plástica sobre a saúde reprodutiva feminina.
A importância do fluido folicular
O fluido folicular tem papel essencial no processo reprodutivo, pois envolve e nutre os óvulos durante sua maturação. Ele fornece nutrientes e sinais bioquímicos que favorecem uma fertilização bem-sucedida. A presença de microplásticos nesse ambiente delicado pode prejudicar a qualidade dos óvulos e comprometer a fecundação.
Microplásticos: perigos invisíveis
Essas partículas minúsculas, com menos de 5 milímetros, podem conter até 16 mil substâncias químicas — muitas delas nocivas à saúde humana. Entre os compostos mais preocupantes estão os PFAS (conhecidos como “substâncias eternas”), bisfenóis como o BPA, e ftalatos. Eles têm sido associados a câncer, neurotoxicidade, distúrbios hormonais e problemas de fertilidade.
Além disso, os microplásticos são suficientemente pequenos para atravessar barreiras biológicas, como a placenta e até mesmo o cérebro.
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Esses achados sustentam a hipótese de que a concentração dessas partículas no corpo pode estar diretamente relacionada à redução da fertilidade.
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O professor Xiaozhong Yu, da Universidade do Novo México, considera a descoberta "muito importante", mas destaca a necessidade de estudos mais amplos. Ele defende a investigação dos níveis de exposição humana e seus efeitos a longo prazo na saúde reprodutiva.
Pesquisadores também estão avaliando formas de mitigar os impactos por meio de mudanças no estilo de vida e na alimentação.
Como reduzir a exposição a microplásticos
Algumas medidas simples podem reduzir significativamente a exposição aos microplásticos no cotidiano. Evite aquecer alimentos em recipientes plásticos ou armazenar comidas e bebidas quentes nesse tipo de material, pois o calor favorece a liberação de partículas. Prefira utensílios feitos de vidro, aço inoxidável ou madeira, que são opções mais seguras e duráveis.
Também é recomendável evitar copos descartáveis de papel com revestimento plástico, que podem liberar trilhões de partículas quando em contato com líquidos quentes, assim como os sacos de chá plásticos, conhecidos por liberarem bilhões de microplásticos na infusão.
Além disso, optar por alimentos orgânicos pode ajudar a reduzir a ingestão dessas partículas, já que alguns pesticidas convencionais também contêm microplásticos em sua composição.
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